Entrevistas – “É ´preciso ensinar o aluno a perceber quando é enganado”

Guilherme da Silva

Olá, galera!

Nesta edição do Jornal MeccAtitude, entrevistamos o professor Robson Félix (Matemática) e a professora Célia Norato (Sociologia). Perguntamos sobre a opinião deles a respeito das fake news.

JMA: Professor Robson, como a Educação pode desempenhar um papel importante na prevenção e combate às fake news?
Robson: O primeiro passo para essa prevenção é abordar em sala de aula questões inerentes ao século 21 que incluem conhecimento, habilidades, atitudes e valores essenciais a respeito da informação digital. Então não basta ensinar os alunos usar a tecnologia, é preciso ensinar o aluno a perceber quando está sendo manipulado.

JMA: Professora Célia, como as fake news podem influenciar o processo democrático e as eleições?
Célia: Com relação as eleições, uma mentira propagada em rede influencia o interesse dos eleitores. O que é um risco para estado democrático de direito uma vez que a liberdade de expressão é limitada por mentiras.

Voce sabia? – Fake news: uma prática antiga

Geovanna Silva

O termo “fake news” se popularizou nos últimos anos, mas a disseminação de informações falsas não é um fenômeno novo. A propagação de notícias falsas pode ser rastreada ao longo da história, embora a internet e as mídias sociais tenham amplificado seu alcance nos tempos modernos. Um exemplo de fake news é chamada “A Conspiração de Titus Oates”. Foi assim:
Os católicos viveram sob clima de constante tensão na Inglaterra do século 17: um protestante chamado Titus Oates maquinou um plano para manchar a reputação dos fiéis. A chamada Conspiração Papista era um esquema fictício que afirmava que os católicos pretendiam assassinar o rei Carlos II da Inglaterra. Como resultado, 22 homens já haviam ido para a forca antes de a mentira de Oates ser desmascarada. Oates foi preso por sedição, condenado a uma multa de 100.000 libras após a descoberta de sua invenção. Pois é… Mentira tem pernas curtas!

Resenha crítica – “O abutre”: a ética e o sensacionalismo

Por Pedro Pinheiro Bento

“O Abutre” (2014), escrito e dirigido por Dan Gilroy, narra a história de Louis Bloom, interpretado por Jake Gyllhenaal. O filme expõe a ética do jornalismo sensacionalista, e o ator tem uma atuação invejável para o papel.
Louis, um ex-ladrão e golpista, decide mudar de vida e acaba se encontrando no jornalismo criminal.

Então, passa a buscar crimes e acidentes impactantes para vender a programas jornalísticos.
O filme mostra aos espectadores como os programas querem muita audiência e acabam apenas aceitando casos de crimes ou acidentes de forma exagerada, sendo assim é uma bela crítica às notícias em que são comuns de se ver cenas de violência, uso de drogas ou outros tipos de material. A atuação de Gyllhenaal se destaca, pois sua expressão facial está em perfeita sintonia com a complexidade do personagem.
“O Abutre” é um filme perfeito para retratar a ética e o sensacionalismo dos jornais, notícias e a televisão.

Ficha Técnica
O Abutre; Dan Gilroy (dir.); Drama e suspense; EUA; 2014.

EXPEDIENTE

Editor-chefe: Prof. Elioenai Piovezan.
Assistente: Profª Roberta Souza Piovezan.
Redatores: Emilly Silva (9ºA),Laura Venancio (9ºA), Maria Eduarda Franco (9ºB), Ryan Vinicius Euzébio (9ºB), Guilherme Silva (1ºA), Lucas Gabriel Perez (1ºA), Mirella de Sá (1ºA), Anderson Macedo (1ºB), Geovanna Silva (1ºB), Arthur Freitas (1ºC), Gabriel Costa (1ºC) e Pedro Pinheiro (1ºC).
Os textos argumentativos não refletem necessariamente a opinião dos editores. Impressão: All Cópias (Barueri-SP).

Expediente

Editor-chefe: Prof. Elioenai Piovezan
Assistente: Profª. Roberta Souza Piovezan
Redatores:
Daniely Silva (3ªA)
Jéssica Desidério (3ªA)
Ana Beatriz da Silva (3ªB)
Letícia Silva (3ªB)
Aline Morais (3ªC)
Thaissa Brito (3ªC)
Herik Ferro (3ªD)
Laissa Silva (3ªD)
Samanta Dias (3ªD)
Ana Evelly Lima (3ªE)
Lucas Nobre (3ªE)
Andressa Alves (3ªF)
Guilherme Santana (3ªF)

Os textos argumentativos não refletem necessariamente a opinião dos editores.
Impressão: All Cópias (Barueri-SP).

Editorial – Conscientização ambiental

Laíssa Silva

O meio ambiente é um dos temas mais comentados da atualidade, em textos, jornais, revistas, sites, blogs, redes sociais… Enfim, todos falam, mas ninguém faz nada acontecer.
O que você faria se uma pessoa dissesse a você que é preciso preservar o meio ambiente sendo que ela mesma não preserva? Podemos dizer que é revoltante.

A irresponsabilidade do ser humano tem afetado muito o nosso planeta como o derramamento de petróleo nas praias causados por navios ou incêndios criminosos na Amazônia. O problema é que muitos não se dão conta do mal que estão causando ao planeta. Sem o meio ambiente o que restará para nós?

Por ser um dos temas mais abordados, esta 16ª edição (novembro de 2019) do jornal MeccAtitude é dedicado a tratar do tema meio ambiente em sua reportagem, artigo de opinião, crônica, resenha crítica, charge e tirinha. Além disso, ressalta nos textos noticiosos temas como o Enem, trabalhos escolares, concurso de redação, entrevistas, entre outros.

Boa leitura!

Reportagem – Meio ambiente: uma preocupação de todos

Ana Beatriz Silva e Daniely Silva

queimada

O meio ambiente é um dos temas mais comentados e que mais necessita da atenção da sociedade atualmente. No Brasil, a população convive diariamente com as consequências dos impactos ambientais provocados pelo homem no decorrer dos anos.

O tema do meio ambiente só teve sua devida atenção quando o dia virou noite por conta da fumaça derivada das queimadas que ocorreram da Floresta Amazônica, em 19 de agosto deste ano.

Mas, a violação do ecossistema não parou por aí. Onze dias após o início dos incêndios, o IBAMA tomou conhecimento das manchas de petróleo no litoral brasileiro, em que até então 353 praias em 110 municípios e Estados no Nordeste foram afetadas.

graficosDevido à seriedade do tema, o Jornal MeccAtitude decidiu ouvir a opinião dos alunos do Mecca. Assim, foram realizadas 71 entrevistas com o pessoal do Ensino Médio do período noturno. Para 93%, o tema meio ambiente é considerado importante, porém 26,5% não conversam sobre esse assunto. Outros declaram que conversam apenas com amigos, dentro ou fora da escola (média de 47,5%).

No que diz respeito a atitudes consideradas corretas, 91,5% responderam que separam os lixos recicláveis dos orgânicos. Também chamariam a atenção de quem joga entulho na rua, 83,5%. Assinariam abaixo-assinado para preservação de áreas verdes, 85%. E participariam de atos públicos para denunciar ataques ao meio ambiente, 65%.

Sobre o futuro do planeta, 93% acreditam que, da forma como o ser humano trata a natureza, as próximas gerações não terão um meio ambiente limpo e saudável. Nesse sentido, para 97% dos alunos, o desmatamento afeta a vida no planeta, e a responsabilidade em preservar o meio ambiente, para 97%, não é só do governo e das empresas, mas de toda a sociedade.

Notícia – Concurso de redação agita Mecca

Ana Evelly Lima e Elioenai Piovezan

concurso

No dia 4/10, aconteceu a homenagem aos alunos classificados e
premiação aos finalistas do 3º Concurso de Redação do Mecca, com o
tema “Felicidade não tem idade”. Ao todo foram 31 redações, entre
poemas, crônicas e artigos de opinião, selecionadas por uma comissão
julgadora composta por professores de diferentes disciplinas. Os
finalistas foram:

POEMA:
1º) Júlia Vieira (1ºC)
2º) Sara Xavier (1ºB)
3º) Sabrina Costa (1ºA)

CRÔNICA:
1º) Rafaela de Jesus (2ºD)
2º) Edenilson Ventura (2ºD)
3º) Juan Barbosa (2ºE)

ARTIGO DE OPINIÃO:
1º) Karina Lima (3ºA)
2º) Eduardo Cruz (3ºB)
3º) Ana Evelly Lima (3ºE)
Já o lançamento do livro “Felicidade não tem idade” será realizado no dia 2/12, segunda-feira, com noite de autógrafos com os 31 alunos-autores. O concurso de redação do Mecca é um projeto de Língua Portuguesa, idealizado pelo professor Elioenai Piovezan, e tem como objetivo proporcionar aos alunos do Ensino Médio uma experiência de autoria, além de aprofundar o ensino dos gêneros textuais. O Concurso 2019 contou com a participação dos demais professores de Língua Portuguesa: Rute de Queiroz, Jackson Matos e Rosana Diniz.

Em agosto, os professores apresentaram o tema aos alunos e exploraram o gênero textual (poema, crônica e artigo de opinião). Em setembro, os alunos produziram a redação como atividade de aula e dois textos de cada turma foram selecionados para a fase seguinte. Uma comissão julgadora escolheu os três textos de cada gênero como
finalistas. Todos recebem certificados e medalhas e os finalistas, prêmios.